CINEMA NA ESCOLA: RELATO DAS EXPERIÊNCIAS VIVIDAS
"No escurinho do cinema chupando drops de aniz. Longe de qualquer problema, perto de um final feliz..." (Rita Lee)
“Somos estudantes do noturno, por estudar e trabalhar, tudo fica difícil. A professora Ezenete passou um filme. Com o jeitinho dela, nos convenceu fazer o trabalho. Me empolguei, mas depois que eu vi que o trabalho era grande, desisti. Dei a volta por cima e vi que eu era capaz de fazer esse trabalho que era grande e se tornou pequeno em minhas mãos. Fiz o filme, gostei, aprendi que vida de ator é muito estressante, piorou a de roteirista, direção e narradora. Pude conhecer a vida de cada personagem e melhor ainda uma época que não vivi, mas conheci com esse projeto.” Cristiane da Silva Pereira.
“A oportunidade que a professora Ezenete nos deu, foi o máximo porque criou um vinculo mais forte entre os alunos, mostrando que a união faz a força e me fez gostar mais de literatura.” Evânia Pereira de Araújo.
“Aquele domingo ficou marcado para sempre em minha vida. Eu gostei muito e faria tudo de novo. Fortaleceu a união da galera. Amei representar os personagens do Seminarista. O meu, por exemplo, Sr. Antunes, gostei demais, pois ele parece muito comigo. Agradeço a professora Ezenete por tudo isso. Obrigado!” Dilman Pereira de Jesus.
“Foi legal fazer o filme. Aprendi a comunicar com outras pessoas. Hoje, eu me sinto útil e orgulhosa em dizer que fiz um filme, que tive esse privilégio. A direção de Ezenete, grande profissional, foi essencial, pois ela nos deu apoio e mostrou que somos capazes. Quando sair daqui da escola, vou ter orgulho de dizer que foi aluna de ezenete.” Daiana Freitas.
“Fazer o filme para mim foi uma ótima experiência, pois aprendi a me dedicar mais com relação aos textos que leio para saber me explicar com as pessoas. Sem falar que dói um ótimo dia, o dia da gravação.” Denis da Silva Macedo.
“Foi muito legal porque com o filme, eu aprendi que com união, determinação e persistência podemos alcançar muitos objetivos e também gostei porque eu vivi uma nova experiência que eu imaginei que não iria dar certo, mas que no final, eu vi que muitas coisas são possíveis quando nós queremos de verdade.” Edílson Santos Pereira.
“Eu aprendi muitas coisas porque os colegas se reuniram para fazer a nossa filmagem 'O Seminarista'e foi muito legal. Aprendi o que é um trabalho de filmagem em equipe e foi maravilhoso. Fiquei muito alegre de ter participado desse trabalho que foi uma maravilha. Obrigado, Ezenete!” Eduardo Santos da Silva.
“Foi legal de fazer o filme pelo fato de ser minha primeira experiência. A classe passou a se comunicar melhor um com o outro, serviu de aproximação. Foi um desafio feito para os alunos e conseguimos.” Carlos Augusto de A Barbosa.
19/09 (aulas conjugadas) – “no escurinho do cinema” assistimos ao filme. Aqui, sentir-me orgulhosa por ser professora, pois os vi maravilhados, encantados sem aquela sensação que os dominavam: incapacidade para produzir um grande projeto.
Os resultados foram os mais positivos possíveis por alguns motivos que tentarei evidenciar: primeiro, a turma criou vínculos de ajuda, compreensão e união, características essenciais para trabalho em grupo. Segundo, eles tiveram a oportunidade de sair da teoria para a prática, pois vivenciaram uma época, uma linguagem, uma história. Terceiro e último que não deixa de fazer uma simbiose com os dois anteriores, perceberam que podem ser autores de sua própria trajetória acadêmica.
A todos vocês, queridos alunos da turma 2N8, parabéns e fica o filme como registro para que todos aqueles que tiverem acesso a esse relato, vejam quão brilhantes e vitoriosos vocês foram.
APLICANDO O PLANO DE AULA

O plano de aula (já disponibilizado nesse blog) foi efetuado no noturno com a turma 2N8 da Escola Técnica Estadual Newton Sucupira, no período de 28/08 a 19/09/06, que fica assim detalhado:
28/08 – a aula teve o objetivo de fazer um levantamento de conhecimentos prévios sobre a prosa literária do Romantismo brasileiro atendendo os seguintes itens: origem, influencias iniciais, características, grandes linhas do romance, autores e títulos do romance.
29/08 (aula conjugada) – a aula foi direcionada para o tema especifico: filme. Minha intenção foi fazer com que eles começassem a perceber o que precisa para produzir um filme, como também o que é e quais os tipos. Para tal, lemos o texto: “Brasil, Cinema & Cineclubismo” de João Barcelos que deu suporte para a nossa discussão.
31/08 – a aula ficou dividida em dois momentos: primeiro, fizemos a leitura do texto “a câmera da galhofa” de Cleber Eduardo que teve duração de 15 minutos e foi essencial, pois perceberam que um livro literário pode ser transformado em filme. Com esse respaldo e 35 minutos restantes, anunciei que eles iriam produzir um filme baseado na obra de Bernardo Guimarães “O Seminarista” e dei as orientações para elaboração e execução. Ficaram inquietos e com a sensação de que era um grande projeto para o noturno e que não teriam condições de produzir um trabalho como este.
04/09 – apesar da resistência, consegui dividir as equipes que são as seguintes: roteiristas, cenografia, figurinista, tesouraria, sonoplastia, marketing e patrocinadores, elenco e direção.
05 a 14/09 – ensaios e organização. Engraçado que a cada dia que passava, a angustia para eles aumentavam. Por isso, antes de ensaiarem ou resolver problemas ligados ao projeto, levava sempre textos de motivação.
17/09 (domingo) – finalmente, foram filmar numa chácara em Simões Filho.
18/09 – relatos da turma sobre a produção. Alguns depoimentos transcritos, a seguir:

O plano de aula (já disponibilizado nesse blog) foi efetuado no noturno com a turma 2N8 da Escola Técnica Estadual Newton Sucupira, no período de 28/08 a 19/09/06, que fica assim detalhado:
28/08 – a aula teve o objetivo de fazer um levantamento de conhecimentos prévios sobre a prosa literária do Romantismo brasileiro atendendo os seguintes itens: origem, influencias iniciais, características, grandes linhas do romance, autores e títulos do romance.
29/08 (aula conjugada) – a aula foi direcionada para o tema especifico: filme. Minha intenção foi fazer com que eles começassem a perceber o que precisa para produzir um filme, como também o que é e quais os tipos. Para tal, lemos o texto: “Brasil, Cinema & Cineclubismo” de João Barcelos que deu suporte para a nossa discussão.
31/08 – a aula ficou dividida em dois momentos: primeiro, fizemos a leitura do texto “a câmera da galhofa” de Cleber Eduardo que teve duração de 15 minutos e foi essencial, pois perceberam que um livro literário pode ser transformado em filme. Com esse respaldo e 35 minutos restantes, anunciei que eles iriam produzir um filme baseado na obra de Bernardo Guimarães “O Seminarista” e dei as orientações para elaboração e execução. Ficaram inquietos e com a sensação de que era um grande projeto para o noturno e que não teriam condições de produzir um trabalho como este.
04/09 – apesar da resistência, consegui dividir as equipes que são as seguintes: roteiristas, cenografia, figurinista, tesouraria, sonoplastia, marketing e patrocinadores, elenco e direção.
05 a 14/09 – ensaios e organização. Engraçado que a cada dia que passava, a angustia para eles aumentavam. Por isso, antes de ensaiarem ou resolver problemas ligados ao projeto, levava sempre textos de motivação.
17/09 (domingo) – finalmente, foram filmar numa chácara em Simões Filho.
18/09 – relatos da turma sobre a produção. Alguns depoimentos transcritos, a seguir:
“Somos estudantes do noturno, por estudar e trabalhar, tudo fica difícil. A professora Ezenete passou um filme. Com o jeitinho dela, nos convenceu fazer o trabalho. Me empolguei, mas depois que eu vi que o trabalho era grande, desisti. Dei a volta por cima e vi que eu era capaz de fazer esse trabalho que era grande e se tornou pequeno em minhas mãos. Fiz o filme, gostei, aprendi que vida de ator é muito estressante, piorou a de roteirista, direção e narradora. Pude conhecer a vida de cada personagem e melhor ainda uma época que não vivi, mas conheci com esse projeto.” Cristiane da Silva Pereira.
“A oportunidade que a professora Ezenete nos deu, foi o máximo porque criou um vinculo mais forte entre os alunos, mostrando que a união faz a força e me fez gostar mais de literatura.” Evânia Pereira de Araújo.
“Aquele domingo ficou marcado para sempre em minha vida. Eu gostei muito e faria tudo de novo. Fortaleceu a união da galera. Amei representar os personagens do Seminarista. O meu, por exemplo, Sr. Antunes, gostei demais, pois ele parece muito comigo. Agradeço a professora Ezenete por tudo isso. Obrigado!” Dilman Pereira de Jesus.
“Foi legal fazer o filme. Aprendi a comunicar com outras pessoas. Hoje, eu me sinto útil e orgulhosa em dizer que fiz um filme, que tive esse privilégio. A direção de Ezenete, grande profissional, foi essencial, pois ela nos deu apoio e mostrou que somos capazes. Quando sair daqui da escola, vou ter orgulho de dizer que foi aluna de ezenete.” Daiana Freitas.
“Fazer o filme para mim foi uma ótima experiência, pois aprendi a me dedicar mais com relação aos textos que leio para saber me explicar com as pessoas. Sem falar que dói um ótimo dia, o dia da gravação.” Denis da Silva Macedo.
“Foi muito legal porque com o filme, eu aprendi que com união, determinação e persistência podemos alcançar muitos objetivos e também gostei porque eu vivi uma nova experiência que eu imaginei que não iria dar certo, mas que no final, eu vi que muitas coisas são possíveis quando nós queremos de verdade.” Edílson Santos Pereira.
“Eu aprendi muitas coisas porque os colegas se reuniram para fazer a nossa filmagem 'O Seminarista'e foi muito legal. Aprendi o que é um trabalho de filmagem em equipe e foi maravilhoso. Fiquei muito alegre de ter participado desse trabalho que foi uma maravilha. Obrigado, Ezenete!” Eduardo Santos da Silva.
“Foi legal de fazer o filme pelo fato de ser minha primeira experiência. A classe passou a se comunicar melhor um com o outro, serviu de aproximação. Foi um desafio feito para os alunos e conseguimos.” Carlos Augusto de A Barbosa.
19/09 (aulas conjugadas) – “no escurinho do cinema” assistimos ao filme. Aqui, sentir-me orgulhosa por ser professora, pois os vi maravilhados, encantados sem aquela sensação que os dominavam: incapacidade para produzir um grande projeto.
Os resultados foram os mais positivos possíveis por alguns motivos que tentarei evidenciar: primeiro, a turma criou vínculos de ajuda, compreensão e união, características essenciais para trabalho em grupo. Segundo, eles tiveram a oportunidade de sair da teoria para a prática, pois vivenciaram uma época, uma linguagem, uma história. Terceiro e último que não deixa de fazer uma simbiose com os dois anteriores, perceberam que podem ser autores de sua própria trajetória acadêmica.
A todos vocês, queridos alunos da turma 2N8, parabéns e fica o filme como registro para que todos aqueles que tiverem acesso a esse relato, vejam quão brilhantes e vitoriosos vocês foram.
Ezenete Santos.
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